ATAQUE AO REAJUSTE DO PISO SALARIAL DOS PROFESSORES

PREFEITOS QUEREM REBAIXAMENTO DO REAJUSTE PARA 11%

Caso os gestores consigam na pressão mudar o cálculo do piso, sendo alterado para o INPC, o reajuste de 31,3% previsto a partir de janeiro de 2022 calculado pelo valor aluno ano, cai para cerca de 11%, (estimativa da inflação 2021), uma queda de quase 2/3 no valor do reajuste.

E SE OS PREFEITOS CONSEGUIREM REBAIXAR A VALORIZAÇÃO DO REAJUSTE?

Nesse caso, as entidade e os professores terão que brigar diretamente com os prefeitos e governadores desde o início de 2022, não permitindo contratos livremente e outras despesas atualmente existentes pelo fundeb, terão que arrochar os gestores para assim,  liberarem mais recursos dos 70%/30% para melhorarem suas condições salariais e condições de trabalho, ou seja, os prefeitos e governadores estão na verdade dando um “tiro no próprio pé” com essa mobilização para mudar a regra de valorização. Ou será que pensam os prefeitos e governadores que tudo ficará na passividade?

Um dos principais pontos da pauta prioritária da Confederação Nacional dos Municípios nos dias 14 e 15 de dezembro em Brasília, tem sido obrigar parlamentares a pautar   o Projeto de Lei 3776/08 que muda o cálculo do piso do magistério. Querem que o reajuste seja pelo INPC dos últimos doze meses (recomposição salarial) ao invés de valorização pelo lei do piso como é hoje ( Lei nº 11.738/2008). Se conseguirem, não haverá valorização como preconiza o FUNDEB, mas, apenas reposição da inflação ano após ano, perdendo assim um dos principais objetivos do Fundo de Valorização dos Profissionais do magistério e da educação.

 Luta é manter a política de valorização dos reajustes pelo custo-aluno com as regras da lei do piso nacional, garantindo já em 2022 os 31% para os educadores da educação pública básica nacional.