A FETRACSE/SINTESPGEB, entendem que com a continuidade da pandemia da Covid19, com as estruturas e infraestrutura das escolas que temos (necessitando de reformas, maioria sem ventiladores suficientes, ar-condicionado…) é pedagogicamente inviável colocar a unidade tempo de 60 min por hora/aula, mesmo com a nova BNCC e ainda obter êxito no aprendizado adequado do alunado. Dois ou três horários seguidos com a disciplina de matemática, língua portuguesa ou ciências por exemplo é humana e pedagogicamente muito difícil nas atuais condições das escolas e da rede de ensino garantir aprendizado dos alunos. Entende-se que deve não só Gov. Eugênio Barros, mas, todos os municípios, iniciarem o ano letivo mais cedo (fevereiro por exemplo) e garantir mais dias letivos no calendário escolar aos alunos, de modo a garantir o cumprimento dos conteúdos obrigatórios e necessários ao aprendizado dos alunos. Além do mais, iniciar ano mais tarde e terminar mais cedo, está fazendo com que os municípios percam alunos para a iniciativa privada e até mesmo para as escolas públicas das cidades vizinhas, podendo causar redução de recursos para a manutenção do ensino e valorização dos profissionais da educação pública das cidades, incluindo reformas e ampliação das unidades escolares onde há necessidade.
ENTENDA
Na manhã desta segunda-feira dia 14 de março de 2022, a secretaria municipal de Educação por sua secretária – Maria Sônia Alves Madeira, reuniu os educadores do município de Governador Eugênio Barros no auditório da Câmara Municipal para tratar novamente sobre o tempo das horas/aulas de 60 minutos. Durante a reunião o Sr. Bruno genro do prefeito fez suas ponderações sobre o tempo de hora/aula, justificando aos profissionais da educação a aceitação 60 minutos sob a justificativa de diminuir o número de contratados e consequentemente economizar recursos. Outro assunto, abordado pela secretária de educação Maria Sônia, foi sobre garantir a redução da carga horária de 18 professores já no ano letivo de 2022, em cumprimento ao Plano de Carreiras e Estatuto do Servidor da municipalidade, assunto que já estava praticamente definido anteriormente em reunião com a mediação do representante do Ministério Público da Comarca.
A presidente do SINTESPGEB teve a oportunidade e explicou o porquê da inviabilidade da hora/aula de 60 minutos na municipalidade. Ademais, professores já haviam proposto e encaminhado à gestão que, pela necessidade de se ministrar mais aulas aos alunos do Ensino Fundamental, que o município organize ou reorganize o calendário escolar de modo a ter mais dias letivos.
Ao final da reunião, ficou firmado que que as aulas continuarão com os horários de 50 minutos como já é normalmente trabalhado no município e os 18 professores de redução de carga horária, terão seus direitos respeitados.
Fonte: Direção do SINTESPGEB