O prefeito de Barão de Grajaú, Gleydson Resende da Silva, mandou ofício dia 03 de abril ao SINTESPMBG (Sindicato dos Servidores Públicos municipais de Barão de Grajaú) agendando reunião para 16 de maio pois, alegou ser essa data que poderia receber o sindicato. Desde setembro de 2017 que a entidade procura o diálogo com a gestão que vem protelando a cada dia. Desta vez o prefeito demonstrou mais uma vez o desrespeito com a entidade sindical. Na hora marcada (15 h) estavam no prédio da prefeitura a presidente do sindicato, Raimundo Lima de Azevedo acompanha de mais uma diretora sindical e o assessor jurídico Dr. Márcio Camargo, o presidente da FETRACSE, Gelilson Gonçalves e o vice Gilvan Freire.
Na prefeitura a procuradora do município, Dra Talita, informou que não sabia da reunião e que o prefeito se encontrava no momento na cidade de São João dos Patos que fica a 90 km de Barão de Grajaú. Na presença dos sindicalistas querendo saber se haveria a reunião a advogada falou com o prefeito pelo whatsapp, o qual comunicou que de lá já sairia para Balsas e depois marcaria uma nova data para se reunir. Ficou claro que o prefeito vem fugindo do sindicato.

O que vem acontecendo em Barão de Grajaú?
Em 2017 a gestão descontou o imposto sindical dos servidores públicos e propositalmente pagou a uma entidade de Minas Gerais gerando um impasse com o sindicato local. Ainda em 2017 começou a não repassar a mensalidade sindical dos associados ao SINTESPMBG, ou seja, se apropriou do que não lhe pertence. E por fim informou via ofício que não iria mais descontar a mensalidade dos associados em folha e cumpriu na competência abril. Quanto absurdo! Total violação das leis e prática antissindical.
A reunião de ontem (16/05) seria para chegar a um entendimento e não haver denúncias e ações judiciais, mas parece que o prefeito prefere pagar pelos crimes que vem cometendo contra o sindicato e os servidores públicos.
Fica registrado o repúdio da FETRACSE ao prefeito Gleydson Resende da Silva do município de Barão de Grajaú pelos atos praticados contra o SINTESPMBG, contra os servidores públicos e contra as leis.